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O jovem suburbano carioca chamado Ronald Rios nasceu na favela, cresceu na favela e venceu na VIDA, embora continue na favela. Uma espécie de Adriano das redes sociais, o garoto teve uma iniciativa visionária no já distante ano de 2008. Não tão visionária quanto criar o primeiro CD-ROM brasileiro, ou o termo Bode Expiatório (Boris Casoy).
Rios resolveu chamar seu amigo playboy da Zona Sul, o bem-nascido Erik Gustavo, e juntos eles fundaram uma das bases da POPSFERA moderna, o “Com A Palavra”, Ronald Rios.
Esse programa foi o fim da Segunda Guerra Mundial pra toda a geração que desencanou de bambolês e frisbees e hoje chamamos de “Geração Com A Palavra”. Foram eles os responsáveis por aumentar a taxa de natalidade de novos mestres da internet, como PC Siqueira, Felipe Neto e Dayvid Braga. São jovens de várias partes do Brasil consumindo suas próprias emoções em busca de um mesmo sonho: abrir o coraçãozinho na frente do computador.
Assim como os Baby Boomers, a geração “Com A palavra” passa o dia praticando exercícios mentais e basicamente se recusando a envelhecer.
PC Siqueira define-se como o “Woody Allen sem a parte engraçada”, ainda que seus vídeos não lembrem em nada Match Point ou Interiores. Já os vídeos de Felipe Neto são como acompanhar o desabrochar de uma margarida. É emocionante ver um jovem mancebo descobrindo as coisas da vida. Ele tem insights repetidos por diferentes jovens no decorrer dos séculos, e é isso que faz dele um transgressor.
E Dayvid Braga é uma transa que gostamos de classificar como MICROFONIA AUDIOVISUAL. Ele está no YouTube para nos lembrar que, se as coisas estão no mundo, certamente não são para fazer sentido.
Com esta coluna, agradecemos a contribuição de Ronald Rios ao mundo da comunicação do século 21.
ABS,
Chico Barney e Bruno Tozzini, do Pau no Cool Hunter
